O diário da Princesa, por Meg Cabot

  
 Título: O diário da Princesa
Série: O diário da Princesa
Autora: Meg Cabot
Editora: Galera Record
Páginas: 284

Sinopse: Mia é uma adolescente como todas as outras. Vive preocupada com notas e deveres de casa, apavora-se pela falta de seios e tem uma paixão platônica pelo garoto mais popular da escola...
   Ela vive em Nova York com a mãe - uma pintora de algum sucesso -, gosta de calçar suas Doc Manters de vez em quando, e entre os pensamentos mais ousados que já teve, estão beijar o perfeito e popular Josh Richter e passar em álgebra.
   Até que seu pai, que ela só encontrava nas férias e no Natal, chega à cidade e lança uma bomba: a limusine que a espera assim que desembarca na pista de pouso particular na França e as férias num castelo não são apenas coincidência. E seu pai não é apenas um político europeu, mas o príncipe de um pequeno país. Assim, Mia não só é a herdeira do reino da Genóvia, mas sim a ÚNICA herdeira, pois seu pai não pode mais ter filhos.
   Ela nem sabe por onde começar. O que para muitas garotas poderia ser um verdadeiro conto de fadas, para Mia é um grande pesadelo! Princesas não são tão altas nem tem pés tão grandes... e elas têm seios! Como se isso já não fosse o bastante, a mãe da Princesa da Genóvia começa a namorar o seu professor de álgebra, os paparazzi a perseguem na escola, e até com sua melhor amiga, Lilly, Mia consegue brigar. Sem falar nas aulas  de princesa que precisa ter com Grandmère... Não tem nada de Cinderela nessa história! Como Mia - ou melhor, Amelia Mignonette Grimaldi Thermopolis Renaldo - vai se virar daqui para frente?


   Eu, que já era fã do filme O diário da Princesa, gostei muito do livro. Ambos tem como fato principal o espanto de uma típica adolescente americana ao descobrir que é herdeira do trono de um pequeno país europeu. O filme é muito pouco fiel ao livro, tendo diferenças como o pai de Mia estar vivo no livro, características dos personagens como a avó dela, Lilly, a melhor amiga, ou a ausência de alguns.
   O livro foi o meu primeiro da Meg Cabot, e ela com certeza deixou uma ótima primeira impressão, pois o livro muito bem escrito. Ao longo do livro, dá para ter uma imagem de Mia, que não é muito parecida com o a do filme (Anne Hathaway) e da avó, que no livro, Mia se refere como Grandmère. O livro é realmente em formato de diário, e nele, Mia escreve de tudo... Todos os seus pensamentos, opiniões e críticas sobre tudo que envolve sua realidade.
   Com uma linguagem bem descontraída, o livro é bem legal para ler em um final de semana. É uma leitura muito rápida, eu recomendo para quem gosta desse estilo bem leve ou para quem quer começar a ler Meg Cabot. Eu já estou no quarto livro da série, e a série está ficando cada vez mais interessante.
   Achei a Lilly muito antipática, e acho que ela deveria ter apoiado a Mia, como sua melhor amiga. Lilly tem um programa de televisão chamado Lilly Tells It Like It Is, onde ela dá sua opinião sobre tudo.
   Na minha opinião, Mia aprendeu muito com esses problemas ,e com eles, fez até uma nova amiga, Tina Hakin Baba.
   O final do livro é bem legal. Recomendo bastante.


   "Acho que agora sei porque meu pai está tão preocupado por não poder ter mais filhos.
    PORQUE ELE É UM PRÍNCIPE!!!"

  "Não vou contar a ninguém, nem mesmo a Lilly. Lilly não compreenderia. NINGUÉM compreenderia. Porque ninguém que conheço jamais esteve nessa situação."

   "Bem, não sei quem Lilly Moscovitz pensa que é, mas tenho certeza de que sei quem ela não é: minha amiga."

   "Lições sobre como ser princesa.
    Não estou brincando. Tenho que ir direto de minha aula de revisão de álgebra para o Plaza, a fim de tomar liçõesde princesa com minha avó."




                Espero que tenham gostado.
                                               Beijinhos.